O DESASTRE DO CIGARRO ELETRÔNICO SOBRE A POLÍTICA BRASILEIRA DE CONTROLE DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM NICOTINA

Por Alexandre Milagres

02/01/2022 10:00


Pessoas humildes, em sua imensa maioria pardas e negras, são as intermediárias entre consumidores (vítimas) e algozes (indústria e contraventores).

A ausência total de fiscalização das VISAs sobre a venda ilegal dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) tem um poder tão nefasto sobre as políticas públicas do país para o controle do nosso maior problema sanitário, quanto a interferência que a indústria exerce sobre o parlamento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a imprensa, via lobistas e/ou influencers.

Nas noites do Leblon, vendem-se cigarros eletrônicos abertamente nas ruas, como vendem-se biscoitos Globo nos engarrafamentos da Linha Vermelha. Entretanto, desde 2009, pela RDC 46 - ANVISA, não é permitido importar, fazer publicidade e comercializar DEFs.