UE pede à Ferrari que
abra mão de propaganda tabagista
REUTERS A maioria dos países onde há corridas proíbe a propaganda do tabaco, e a maioria das fábricas de cigarros já abandonou a Fórmula 1, lembrou Kyprianou em carta à equipe italiana. O contrato da Ferrari com a Philip Morris, até 2011, é a única exceção visível, o que faz com que a propaganda de cigarros ainda seja vista em corridas fora da UE, mas que são transmitidas para a Europa. "A situação resultante não é satisfatória, já que prejudica os objetivos da legislação da UE", disse o comissário. "Tenho certeza de que encontrar um patrocínio alternativo não constituirá um grande desafio para uma empreitada tão bem-sucedida quanto a Ferrari, cuja imagem não estaria mais associada a um hábito assassino." Kyprianou prometeu se empenhar para cumprir rigidamente a proibição da propaganda no território da UE e defender uma suspensão nos países que ainda permitem a publicidade do tabaco ou que não fiscalizam a proibição. Ele citou China, Japão, Barein e Mônaco como exemplos, e disse que conversará com o governo chinês no começo de setembro. "É claro que a melhor solução seria que a Ferrari e a Philip Morris decidissem de modo pró-ativo acabar o atual acordo de patrocínio imediatamente, um gesto que seria muito apreciado." OESP, em 03/09/07 |