O dono de uma mansão no bairro do Morumbi, na Zona Sul da Capital, foi preso nesta sexta-feira (5) em flagrante num depósito de produtos falsificados na Grande São Paulo. Ele é acusado de integrar um esquema de pirataria de cigarros e medicamentos.

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Segundo a polícia, o galpão produzia embalagens falsificadas de cigarro. No local, foram encontrados cilindros com nomes de marcas de cigarro, máquinas de impressão, papel ouro e laminado. Os falsificadores conseguiram copiar o papel que é fornecido pela Casa da Moeda para as fabricantes de cigarros.

Quatro pessoas foram presas em flagrante, uma delas, um químico que trabalhava no local. Outro acusado, que mora na mansão do Morumbi, se diz consultor de vendas, mas a polícia acredita que ele seja um dos sócios no esquema.

A polícia encontrou no escritório da empresa embalagens falsificadas de medicamentos e uma lista de contatos de laboratórios. Os nomes dessas listas também serão investigados.

A Polícia Federal fechou primeiro uma fábrica clandestina de cigarros em Piedade, a 94 km da Capital. No local, foram encontradas máquinas para enrolar cigarros e empacotar os maços. Também foram apreendidos rótulos falsificados e 32 toneladas de fumo. O gerente foi preso e a empresa lacrada.

Nesta sexta-feira, os policiais chegaram à fábrica de embalagens na Grande São Paulo. O próximo passo será encontrar os produtores da mercadoria.