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PF lacra fábrica
clandestina de cigarro e detém gerente |
Na linha de
produção, em Piedade, são apreendidos selos e máquinas
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A
Polícia Federal desmontou na madrugada de quarta-feira,
em Piedade, a uma fábrica clandestina de cigarro. Apenas
uma pessoa, o gerente da fábrica, foi presa. Depois de
dois meses de investigações, os agentes encontraram no
interior da fábrica, localizada no bairro dos Garcia,
cerca de 32 toneladas de tabaco e aproximadamente 4
milhões de selos falsificados, correspondentes a
aproximadamente R$ 2,8 milhões em IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados), além de R$ 1,1 milhão em
selos fiscais.
Ainda foram apreendidas duas
máquinas responsáveis pela produção de cigarros, outras
duas encarteradoras (que colocavam os cigarros nos
respectivos maços); duas máquinas para celofanar as
carteiras e uma máquina empacotadora.
A fábrica
tinha capacidade para produzir até 150 caixas de
cigarros por dia. Segundo a PF, esta é a primeira
fábrica clandestina do país.
O gerente da
fábrica, não identificado pela polícia, foi preso em
flagrante e vai responder pelos crimes de emprego de
processo proibido e uso de substância não permitida,
falsificação de papéis públicos e crime contra a ordem
econômica.
Caça-níqueis Agentes do
Garra, grupo de elite da Polícia Civil, também
apreenderam ontem em Piedade e Tapiraí 25 máquinas
caça-níqueis. As operações de combate ao jogo nas
máquinas de caça-níquel em Sorocaba e região foram
desencadeadas há três meses e desde então centenas de
máquinas foram apreendidas.
Além das operações
planejadas de combate a esse tipo de contravenção, a
polícia também tem agido em ações localizadas a partir
de denúncias anônimas feitas pela população.
Os
donos dos estabelecimentos podem responder por
contravenção e os proprietários da máquinas por crime de
contrabando, caso fique comprovado que as peças
eletrônicas dos circuitos do equipamento tenham sido
contrabandeadas.
5/10/2007 |
José Jesus
Vicente | | |
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