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Acessado 10 vezes desde 11/10/2007
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Tabela 1:
Perfil da fumicultura baiana (2007)
Créditos: DivulgaçãoA cultura
fumageira na Bahia se destaca em segundo lugar no Nordeste e em quinto no
ranking nacional, contudo, a importância da atividade está na expressiva geração
de renda e ocupação no campo para agricultores familiares, responsáveis pela
quase totalidade de produtores de fumo (98%). No Estado, essa atividade ocupa a
mão-de-obra de mais de 15 mil lavradores e ainda emprega 4.739 pessoas no
sistema integrado com as grandes firmas produtoras e exportadoras de fumo em
folha e/ou charutos.
Base da economia de 36 municípios do Estado, a
fumicultura foi tema de seminário que aconteceu ontem (10) em Salvador, com um
debate amplo sobre o tratado internacional de saúde pública, Convenção Quadro,
que prevê a erradicação gradativa das lavouras de fumo. Segundo o
superintendente da Suaf, Ailton Florêncio, “o desafio é substituir, no caso da
Bahia, a atividade fumageira por outra que tenha capacidade de gerar renda e
postos de trabalho de maneira tão expressiva como a cultura do fumo. Buscar
alternativas vantajosas para esses produtores é prioridade nacional e, portanto,
do Governo do Estado”, considerou.
Na oportunidade, foram apresentadas e
discutidas políticas públicas para a diversificação em áreas cultivadas com
tabaco na região Nordeste. O seminário reuniu agricultores familiares,
fumicultores e técnicos dos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba.
O evento é uma realização do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e tem o apoio da
Secretaria da Agricultura,
Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Superintendência da
Agricultura Familiar (Suaf).
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
Pessoas envolvidas na fumicultura
baiana (2007)
Créditos: DivulgaçãoVale ressaltar que na região do
Recôncavo, principal produtora de fumo em folhas e responsável por 44% da
produção no Estado, a cultura constitui-se uma das principais atividades
agrícolas, juntamente com a mandioca, o feijão, o milho e citros. Dos 33
municípios da região, 19 cultivam fumo, proporcionando um faturamento, bruto,
anual aos lavradores superior a R$ 16 milhões. As principais zonas de produção
na Bahia estão em Cruz das Almas, Feira de Santana, e Alagoinhas.
Ainda
no Recôncavo baiano, indústrias de charutos geram 1 mil empregos diretos e as
empresas que processam e beneficiam o fumo, propiciam a criação de 4.138
empregos diretos, gerando uma massa salarial, descontando os encargos, superior
a R$ 18 milhões/ano.
Segundo dados da diretoria de Política Agrícola, da
Seagri, a Bahia é o
segundo maior produtor da região Nordeste e participa com aproximadamente 42% da
produção de fumo em folhas, estando atrás apenas de Alagoas. O Estado ainda está
no ranking nacional, como quinto produtor do país, devendo participar, na safra
2007, com pouco mais de 1,2 % da produção nacional de fumo em folhas.
FONTE
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
Assessoria de Comunicação da
Seagri
Ana Paula Loiola -
Jornalista
Telefone: (71) 3155-2767