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A cada 6 segundos morre um
fumador
Prof. Henrique
Queiroga Data: 2007-12-12
Na actualidade, estima-se que existam 1300
milhões de fumadores no mundo. Mais de 900 milhões vivem
em países em desenvolvimento. A taxa global de fumadores
a nível mundial é de 29% por cento. Cerca de 47,5 por
cento dos homens e 10,3 por cento das mulheres maiores
de quinze anos são fumadores.
Actualmente, o tabagismo é responsável
pela morte de um em cada dez
adultos. A cada seis segundos morre um fumador devido a
uma doença relacionada com
o tabaco. Efectivamente, o uso do tabaco é hoje
responsável pela morte de cerca de 4,9 milhões de
pessoas por ano. A manter-se a taxa de consumo actual,
o número de mortes
aumentará para dez milhões no ano 2020 (70 por cento em
países em desenvolvimento). Por consequência, o tabaco
poderá ser nessa data a maior causa de morte em
todo o mundo.
Doenças ligadas ao
tabaco
Existem provas científicas suficientes que
o tabaco é nocivo para a saúde. A
lista das doenças a que está intimamente relacionado
inclui, além dos cancros do pulmão, esófago, laringe, as doenças
pulmonares (bronquite crónica,
enfisema) e
cardiovasculares (enfarte de miocárdio, angina de
peito), crónicas, e ainda outras situações como
os cancros do estômago, pâncreas, a úlcera
duodenal e as
insuficiências arteriais dos membros
inferiores.
Não só os fumadores sofrem as
consequências do tabaco. Existe evidência científica a
demonstrar que a exposição involuntária ao fumo do
tabaco aumenta a incidência de doenças
respiratórias e cardiovasculares, bem como infecções nos
ouvidos em não fumadores. As crianças com pais fumadores
apresentam maior frequência de infecções respiratórias e
auditivas. Os custos do tabagismo ultrapassam as
consequências nocivas para a saúde, e têm também uma
componente económica individual (orçamento familiar) e
social (perda de produtividade) não desprezível, que
pode ser um travão ao desenvolvimento.
Apesar dos
malefícios conhecidos do tabaco, o consumo mundial
mostra tendência para aumentar. O tabagismo está a
deslocar-se dos países industrializados (onde as
campanhas anti-tabágicas têm obtido alguns resultados
positivos) para os países em desenvolvimento (onde
existem grupos populacionais particularmente
vulneráveis). A indústria tabaqueira tem desenvolvido
uma estratégia de modo a criar novos mercados, focando o
seu interesse nos que ainda não são consumidores,
nomeadamente os jovens e as mulheres.
Estratégia global
A situação
actual do tabagismo requer uma estratégia global e
concertada com o objectivo de reduzir a ocorrência de
doenças e mortes provocadas pelo tabaco, protegendo as
gerações futuras das consequências sanitárias, sociais e
económicas derivadas da exposição ao fumo do tabaco. Uma
intervenção eficaz de controlo do tabagismo, além de
tentar mudar o comportamento do consumidor individual
(consultas anti-tabágicas), deve ser mais abrangente com
medidas para prevenir e diminuir o consumo do tabaco
(publicidade, impostos, preços), proteger os não
fumadores e regular os produtos derivados do
tabaco.
O tabagismo é um problema de saúde
pública mundial muito importante e que requer uma
estratégia global firme e adequada.
A
lista das doenças
A lista das doenças com que o
tabaco está intimamente relacionado inclui, além dos
cancros do pulmão, esófago, laringe, as doenças
pulmonares (bronquite crónica, enfisema) e
cardiovasculares (enfarte de miocárdio,
angina de peito), crónicas, e ainda outras
situações como os cancros do estômago, pâncreas, a
úlcera duodenal e as insuficiências arteriais dos
membros inferiores.
Prof. Henrique
Queiroga
Pneumologista
| Fonte: Jornal do Centro de Saúde
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