Publicidade
Publicidade
  • Identificação
  • Senha
  • Pesquisa Avançada


Quinta-feira, 19 de Julho de 2007     

FUMO: Produção nacional é de cigarros baratos

RIO, 18 de julho de 2007 - Como mostra o estudo do COPPEAD/UFRJ, a maioria da produção da indústria do fumo concentra-se na classe I, de cigarros mais baratos. No caso das empresas líderes, a categoria representa 65% do total produzido.



Integra do texto

RIO, 18 de julho de 2007 - Como mostra o estudo do COPPEAD/UFRJ, a maioria da produção da indústria do fumo concentra-se na classe I, de cigarros mais baratos. No caso das empresas líderes, a categoria representa 65% do total produzido. Entre as demais firmas, 11 delas fabricam exclusivamente cigarros desse tipo.
Tomando como base os preços médios praticados no ano passado pelas empresas, o estudo comparou os valores pagos na estrutura de classes do IPI com a tributação antiga única. Conclusão: Souza Cruz e Philip Morris foram beneficiadas em todas as classes de produção. Em algumas marcas das categorias III e IV, de cigarros mais caros, a redução do imposto chega a alcançar 50%.
"Além dos injustificáveis privilégios apontados, concedidos às custas de uma renúncia fiscal anual superior a R$ 1,3 bilhão, o novo regime tributário reduziu a eficácia da competição via preços, que havia adquirido uma importância crescente ao longo dos anos 90 e constitui a principal estratégia de mercado para as empresas pequenas", conclui o estudo do ex-secretário de do Ministério da Fazenda.
Com o objetivo de reduzir o impacto sobre as pequenas empresas, o Sindifumo encaminhou à Receita Federal proposta de criação de uma classe especial com alíquotas menores para companhias que apresentam faturamento inferior a R$ 700 milhões por ano, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A Receita Federal informou que não comenta as propostas enviadas por entidades representativas.
Na Europa, onde o preço médio de um maço de cigarros é de 15 euros - para qualquer fabricante - o combate ao fumo gerou resultados e estimulou a concorrência entre as empresas. Em janeiro do ano passado, o governo espanhol anunciou a alta dos impostos sobre o tabaco. A Philip Morris decidiu responder à medida com uma baixa de até 40% no preço dos maços de Marlboro, Chesterfield e L&M, pouco depois da hispano-francesa Altadis, sua principal concorrente no país, ter anunciado aumento de 10%.
A guerra dos preços na Espanha surgiu na seqüência da entrada em vigor da lei antitabaco, que limitou o consumo em locais públicos. Em Portugal, o Ministério das Finanças e da Administração Pública aumentou o Imposto sobre o Tabaco (IT) e o Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) logo depois. De acordo com a Associação Civil Médicos de Portugal, a alta carga tributária associada à nova lei tabagista já reduziram o consumo interno de cigarros. (Jornal do Brasil)


Nome:

E-mail:

Comentário:




LINKS PATROCINADOS



Patrocínio
Mercado Moedas  
última atualização: 18/7/2007 11:48 PM
Pontos Variação
Dow Jones 13,848.07 -1.13%
Nasdaq 2,681.60 -1.34%
Bolsa SP 57,555.00 -0.18%
Bolsa Londres 6,567.10 -1.39%
Risco Brasil 162.00 2.53%


Publicidade






Publicidade